Efeito Triplo

Degradê

Existe uma história popular que diz que, ao se despedir do filho, um pai entrega a ele uma última lembrança – um pedaço de papel em que se lê: “Isso também passará”.

O filho questiona que presente é esse, e o pai responde que é o melhor que pode entregar a ele: “Quando você estiver em uma fase ruim, quero que abra esse papel e leia. E quando estiver na fase boa, da mesma forma, leia este papel. Porque tudo é passageiro, tudo passa ser percebermos, e é preciso estar preparado e ter consciência disso”.

Assim é a minha série Degradê: dependendo de como você olha para ela, ela está escura, mas ao se movimentar um pouco verá que clareou. 

A passagem dos tons é quase imperceptível mas, de repente, você já percebe que está em outra tonalidade – tudo é passageiro, tudo se modifica.

Fica então a lição de aproveitar os momentos bons porque eles serão passageiros, e não se desanimar com os ruins, porque passageiros também serão, e melhor se estivermos preparados para eles. Quando você menos perceber, já estará saindo do mau momento, para a mudança de cores, de tonalidades, do escuro para o claro.

É como o amanhecer e o anoitecer. Em que momento acontecem? Quando nos damos conta, já e claro ou já é escuro. Ambos amadurecem aos poucos, mas tão aos poucos, de forma tão degradê, que quase nos é imperceptível. A mudança simplesmente vem…

Instaladas em ambientes

Projeto: Beto Amaral

Foto: Arthur Duarte

Apto Juju Norremose
Projeto: Caio Bandeira e Stefanie Interiores
Foto: Arthur Duarte

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